Uma desgraça nunca vem só.
Tem sido destaque, este fim-de-semana, no SAPO, e tem dado muito que falar - infelizmente nem sempre pelas melhores razões.
Dizem que a ideia não é original - coisa de que eu não fazia a mais pequena ideia - e que não tem conteúdo para ser "destaque".
Ora, eu acho que se começa a exagerar um bocado com esta história dos blogs - o que acaba por estar bem patente em alguns comentários que ali são feitos.
Mas qual é o problema da Leonor (que é o nome da autora) ter decidido utilizar aquele meio para encontrar o moçoilo? Como dizia alguém: só lê quem quer! Cá por mim, e ainda que aquilo possa até ser uma mera brincadeira, tenho seguido atentamente os desenvolvimentos. Em última instância, será interessante avaliar até onde nos leva esta coisa do "mundo global"...
Também já há muito pouco tempo tinha lido algures uma crítica sobre as pessoas que mantêm blogs que são, essencialmente, diários. Mas qual é o problema? O meu tem um grande pendor de diário, em alguns momentos (na maior parte deles, vá), mas eu obrigo alguém a ler? Cada blog tem um endereço próprio que só segue quem quer. E cada um faz do seu blog o que bem entende! (Bom, desde que dentro do razoável, mas para isso estão cá os gestores destas coisas para "fiscalizar".)
Resumindo, concluindo e embaralhando: força aí Leonor! Pelo menos já conseguiste pôr muita gente a comentar o assunto!! : )
Três... De repartição. Hoje.
Valham-me todos os santinhos.............
Hoje vinha a caminho da repartição, quando reparei numa senhora que usava uns sapatos castanhos, altos, de tacão largo.
Os ditos não eram, de facto, muito giros, mas mau mesmo era ela ter-se esquecido de tirar o autocolantezinho (neste caso: branco!) que os sapatos novos trazem na sola. Efectivamente, os sapatos podem ser o último modelo de uma marca qualquer; podem ser dois exemplares únicos e caríssimos desenhados por um sujeito qualquer hiper-famoso... Mas com aquele autocolantezinho (que, às vezes, até tem o preço) a ver-se na sola perdem o glamour todo!
É isto e unhas com o verniz "descascado".............
Aperceber-me que vai abrir um Pingo Doce no interface do Cais do Sodré.
Ah! E perceber, em conversa, que afinal a minha banheira não faz bolhinhas não é por estar avariada: é por eu não ter lido convenientemente o livro de instruções.
Ando lenta, é o que é.
Custa sempre, e todos os dias, mas há aquelas ocasiões em que nos confrontamos ainda mais com a ausência das pessoas queridas que desapareceram. Hoje é uma delas.
Lembro-me do último dia de Páscoa em que os nossos pais se juntaram todos, numa grande almoçarada, e depois partimos à aventura em busca dos "folares dos padrinhos". Lembro-me de olharem para nós os quatro com ar de desconfiança ao entrarmos, em grupo, pelas casas... Mas éramos primos, amigos, tínhamos tudo, e éramos felizes - o resto passava ao lado!
Depois faltaste-nos tu. E nada voltou a ser igual.
Tenho a dizer que acho muito mal algumas receitas de bolos não indicarem, devidamente, quer a temperatura a que deve estar o forno, quer o tempo de cozedura.
Sim, bem sei que qualquer cozinheira saberia isso. Mas eu estou a aprender e essas são directrizes essenciais para um final feliz!
Especialmente quando não se tem a mãe por perto..............
Começou por sugerir-lhes que imaginassem que tinham ido acampar ao fim-de-semana... Agora, segundo parece, ofereceu-lhes abrigo na suas mansões.
Acho que depois de não-sei-quantos abalos, centenas de mortes, e tanta destruição, é caso para perguntar: porque no te callas?
Apetecia-me comer pastéis de bacalhau com arroz de tomate "malandrinho" - nunca percebi muito bem porque é que se chama assim...
Mas enfim, estando na "repartição", resta-me um peruzito assado com arroz.
Bem... Se calhar o que eu tenho é mesmo fome...
Alguém me dizia na semana passada, no fim de um jogo: "Rapariga, tu parece que tens pilhas duracell!! Quando tiveres lentes ninguém te pára!"
Bom... Não sei se será bem assim (há quem me chame, regularmente, de preguiçosa), mas vamos lá tratar das ditas!