Terça-feira, 25 de Novembro de 2008
Tremo dos pés à cabeça só de pensar em sismos e o fogo põe-me histérica, portanto: sou assistente de piso.
E o que é um assistente de piso? Bom, parece que é alguém que deve ajudar/orientar os colegas na evacuação do edifício (e nos primeiros socorros) em caso de situação de contingência/emergência.
Sou maluca? Esquizofrénica? Meio apanhada da cabeça? Nops. Acho que "sou nova"... E devo mentir muito bem... Ou aparentar ser uma fortaleza... Porque voluntariaram-me "à força" - não sou assim tão doida ao ponto de me oferecer para uma coisa destas!
Bom, mas adiante.
Na passada 6ª feira também participámos no exercício da Protecção Civil - eu estava, efectivamente, à espera do "sismo" ... Em termos gerais a coisa até parece ter corrido bem - aparentemente demorámos 8 minutos para evacuar o edifício -, mas giro mesmo foi ver-nos a desfilar rua abaixo, qual manifestação, direitos ao "ponto de encontro", entre um cordão policial...
Parece que estou a ouvir os pensamentos dos transeuntes: "Pois, é por isso que o país não vai para a frente! Andam estes gajos a gastar o nosso dinheiro para andarem a brincar!!"
Ai ai... Se algumas pessoas estivessem caladinhas....
Sexta-feira, 21 de Novembro de 2008
Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008
... Doentinha....
Logo agora que estou feita uma mulherzinha! Sim, até já tenho um cartão do Continente para acumular descontos nas compras para abastecer a casa!
Quarta-feira, 12 de Novembro de 2008
Eu não sou muito dada a essa coisa dos links, pelo que fica a indicação de que estou a responder à corrente iniciada por sua Exa. o Sr. Dr. Ressio, no post 444, do dia 27 de Outubro... Ufa!
E então vamos lá. Cinco coisas:
1.º Comer castanhas - adoro vaguear pela Baixa de cartuchinho na mão.
2.º Passear, nas tardes de sol, ao ar livre - em que se mistura o quente do astro amarelo com aquele friozinho que nos faz lembrar que estamos vivos.
3.º Lanchar nos pastéis de Belém - um pouco repetitivo, eu sei.
4.º Viajar*.
5.º Ler, sentada na minha varanda - ainda que esta seja uma descoberta recente.
* E com isto lembrei-me que em menos de um mês estarei em Paris! :)
Terça-feira, 11 de Novembro de 2008
Ir até Belém comer um pastel quentinho e beber um chá de menta...
... Depois apanhar o eléctrico até ao Terreiro do Paço...
E deambular pelas ruas de Lisboa, embalada pelos cheiros, pelos sons, e pelas luzes que anunciam o Natal.
música Speed of Sound
Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008
Reencontrei-te do mesmo modo que um dia, há alguns anos atrás, te encontrei: por acaso, sem aviso, sem ser esperado, sem ter pensado. E, de um ponto de vista puramente egoista, posso dizer que foi bom: o meu coração não se apressou; as minhas mãos não começaram a tremer; pouco em mim te reconheceu dos duros(?) tempos de outrora.
"Pois, recebi a tua sms, mas estou sem saldo no telemóvel"... O telemóvel que nunca tinha saldo... Ou tinha, mas não para saber de mim. Mas já não importa. Foi bom saber de ti. Foi bom saber de mim e do que já não me provocas.
Doeu, mas passou.
Acho que agora podemos ser amigos.
Domingo, 9 de Novembro de 2008
Bolo lêvedo!!!
Dão-se alvíssaras a quem o encontrar!
(Não sei bem quais, mas dão-se! E "a cavalo dado, não se olha ao dente!" : ) Sim, estou a preparar-me para ir "nas correntes"!)
... A cor do cabelo. Outra vez. Foi como eu tentei explicar: é uma questão de estações.
As opiniões dividem-se: há quem diga que realça a cor dos meus olhos; a minha mãe... Bom, acho que o que ela quis dizer foi que pareço mais velha!
É capaz de não ser mau de todo! Pode ser que da próxima vez que me insultem seja com um "mulher mal educada" ao invés de "miúda"...
sinto-me
música "Lay All Your Love On Me"
Sábado, 8 de Novembro de 2008
Ter saudades é devastador... Chega até a ser cruel.
Li algures num outro blog que é um bom "instrumento de medida"... Para quem parte, talvez seja. Mas para quem fica, na incerteza de uma morte anunciada que é o que são quase todas as partidas, é apenas um bom "instrumento de tortura".
Sexta-feira, 7 de Novembro de 2008
Não percebo porque é que o amo-te se escreve desta forma: amo-te, quando deveria ser desta: amote. O amo-te não deveria ter hífen ou tracinho como se costuma dizer. O amote que eu falo, este, não deveria ter espaço para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma porque a verdade é que quando se ama alguém não cabe mais ninguém ali, porque não há espaço, porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote.
Fernando Alvim